
Não! É uma invenção da igreja católica para arrecadar dinheiro e colocar sobre ela um poder pós morte de retirar as almas de um estado de castigo. Com isto ela leva as pessoas a crerem que mesmo após sua morte, ainda têm chances para sair da condenação (castigo) ou perdição através das orações dos vivos aqui na terra e das liturgias “divinas”.
Este último ponto acima citado é mais problemático. É preciso salientar que, tal costume se originou quando a igreja católica quis através das indulgências arrecadar dinheiro, buscando no medo que as pessoas tinham do purgatório, do terror que os padres colocavam nas pessoas, impor o purgatório como uma passagem para o céu, sendo que a mesma se daria através de sua liturgia.
Ora, veja que isto se deu já com uma convicção para lá de errada, mas vamos mais adiante.
Como não tinham uma boa base bíblica (pois se apoiavam apenas em suas doutrinas feitas nos concílios de Lyon, Florença e de Trento) começaram então usar livros que não tinham inspirações divinas, os colocando como parte de sua Canon, ou seja, como sendo algo divinamente inspirado e que pode fazer parte da bíblia (é claro que fizerem isto contra a reforma protestante também).
Se utilizam do livro apócrifo de 2 Macabeus 12:42-46 como base para fazer a “intercessão” pelos mortos, que para eles diminuem o período de castigo no purgatório.
É notório o disparate desta doutrina com o verdadeiro cristianismo. Desta maneira está completamente longe do que a bíblia condena (vinculação da fé com os mortos) e se aproxima do espiritismo (o que a bíblia condena). Assim posso afirmar que isto parte de uma doutrina espírita e não cristã.
Outro ponto, ou melhor, outra base que usam (neste caso não é livro apócrifo) é o escrito em 1 Coríntios 3:10-15, principalmente nos três últimos versículos. Estes dizem o seguinte: “a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo”.
Observe que, nada neste texto se refere ao purgatório. Deixe eu explicar: o texto acima diz o seguinte que a cada um (salvo mediante a fé em Cristo Jesus) deve praticar obras com base no fundamento posto por Jesus. Chegará a época em que o “fogo” (que é o dia do juízo, de estar diante de Deus) mostrará as nossas obras, sendo que aquilo que fizemos forem as obras da fé (Tiago 2:14-24), ou seja, as obras que testificam nossa mudança de vida, o arrependimento genuíno, transformação, seguirmos os mandamentos de Deus, então aquele que andou nos princípios de Cristo, este receberá galardão.
Note que aqui há coisas tremendas para aquele que obtém o galardão, sendo que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem subiu no coração de homem algum o que Deus tem preparado para estes. Mas o texto no último versículo diz que se as obras forem ruins, não se mostrarem puras, não servirão para dar galardão para o mesmo, porém o mesmo será salvo, sendo que suas realizações não servirão para nada.
É claramente então mostrado aqui, que nada dá respaldo para o purgatório, pelo contrário, mostra que devemos agir corretamente aqui na terra, pois seremos enaltecidos ou rebaixos pelo que fizemos aqui, sendo que depois não há mais tempo para arrependimento ou receber orações intercessoras de pessoas ou da Igreja após nossa morte. Existe o castigo, mas não como prega a doutrina do purgatório! Por exemplo, ninguém verá a Deus sem santidade (praticava algumas obras da carne ainda), isto é um castigo. A pessoa foi salva, porém não terá o privilégio de estar face a face com Deus.
Ainda temos muitas passagens bíblicas em detrimento do purgatório, irei citar algumas: Em Lucas 23:39-43 vemos ali Jesus crucificado com um malfeitor (veja que é alguém que não tinha boas obras), sendo que um se arrependeu e pediu para Jesus se lembrar do mesmo, ao que Cristo responde “em verdade te digo que hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Jesus não disse, tu vais primeiro ao purgatório e lá pagues tuas dívidas e aí iras para o paraíso depois que alguém interceder por ti. NÃO! Ele disse HOJE MESMO. Resta, porém dizer que, com base no texto de Coríntios este foi o que chamamos salvo pelo fogo, isto é, não receberá o galardão, foi salvo, mas de nada servirá para seu enaltecimento as suas obras.
Lucas 13:5 fala sobre o arrependimento, que é pessoal, ninguém pode se arrepender por você mesmo, caso não o façamos, pereceremos. Se não dermos frutos seremos cortados.
Lucas 16:19-31 mostra-nos a parábola do rico e do mendigo Lázaro. Insta dizer que o versículo 26 diz que quem está no lugar de tormento (Hades) não pode passar, ou ir para o paraíso, assim vemos que após a morte tanto os que são salvos como os que estão perdidos, já sabem de sua condenação, sendo que no Dia do Juízo final apenas será mostrado o porque ali estamos (vida eterna ou perdição) e também quem receberá galardão ou não.
Como supra mencionado, o lugar neste texto, a palavra grega usada era Hades, sendo que os católicos se utilizam mais de textos onde a palavra grega é o Geena que vem do equivalente do hebraico que é Geh Hinnom, que era um lugar onde se lançava corpos de pessoas mortas consideradas indignas, imundícies e o lixo.
O que quero dizer com isto? É que da mesma forma também está em detrimento com a doutrina do purgatório. Em Lucas 12:5 a palavra é Geena, sendo que o sentido da “frase” é o mesmo da condenação do Hades.
Fica evidente em muitas outras passagens, a palavra Geena não está sendo mostrada como um lugar de sofrimento temporário ou lugar de penitência, isto é, para analisar o que você fez de errado aqui na terra, se arrepender e depois ir para o céu. Eis aqui alguns textos onde a palavra inferno é Geena, leia e veja que o sentido é de perdição total e não parcial, Mateus 5:22; Mateus 5:29; Mateus 10:28; Mateus 23:15; Mateus 23:33 (este daqui é o principal, pois se refere a pessoas que nem criam em Jesus, ou seja será mesmo quem não crê em Jesus depois vai sair de lá e ir para o paraíso?); Tiago 3:6; Marcos 9:43 (neste aqui fala que o fogo nunca se apaga, ou seja, nunca sai de lá).
Diante disto caro amigo católico ou não, por qualquer lado que se analisa a questão, o purgatório é uma invenção do catolicismo, deturpando mais uma vez as sagradas escrituras, mudando as leis e as doutrinas verdadeiras por doutrinas humanas. Como o estudo disse, o castigo existe, mas não é no purgatório que alguém receberá o tal.
Apenas para refrescar a memória dos que vivem pela graça e são salvos mediante a fé em Cristo Jesus, deixo o texto de Romanos 8:1 que diz: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”.
Que Deus vos abençoe e sigam no ministério da graça outorgada por nós na cruz, deixando de lado doutrinas homens, sendo que a salvação cada um dará conta de si mesmo, na mostra de sua obras de fé.
Fonte: http://templojovemvirtual.blogspot.com/search/label/Defesa%20da%20f%C3%A9
Fonte: http://templojovemvirtual.blogspot.com/search/label/Defesa%20da%20f%C3%A9
Nenhum comentário:
Postar um comentário